As personagem femininas de Edgar Allan Poe e as de Paulo Biscaia Filho
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2450 |
Resumo: | O presente trabalho procurou fazer uma análise comparativa das personagens femininas de Edgar Allan Poe – Berenice, Morella e Ligeia – e as personagens homônimas criadas por Paulo Biscaia Filho – um produtor do cinema brasileiro – no filme Nevermore – Três pesadelos e um delírio de Edgar Allan Poe. Seguindo críticos da tradução e do cinema, argumentamos que a transferência de um texto para outro, apesar de ser uma tradução semiótica, é fortemente influenciada pela cultura receptiva. Escolhemos os críticos da teoria comparada e de tradução para comparar esses dois textos; o texto de fonte, que são os contos de Poe, e o texto alvo que é o filme ―Nevermore‖ produzido pelo Biscaia Filho para averiguar a questão de contexto cultural brasileiro na sua produção. Ao apresentar as semelhanças e diferenças entre personagens de Poe e as personagens criadas por Biscaia Filho, desde a sua escolha dos contos, justamente com títulos femininos e com foco nas personagens femininas, tentamos mostrar o quanto ele estava consciente a respeito da audiência e do seu contexto cultural. A comparação nos ajuda a concluir que a cultura brasileira desenvolve um papel principal, não apenas no modo, como o produtor do cinema reestrutura essas personagens, mas também na escolha desses contos específicos com domínio de personagens femininas |