Imaginário na trilogia Fronteiras do universo de Philip Pullman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Yolanda Maria da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4631
Resumo: A presente tese tem como objetivo pesquisar o processo de remitologização do mito bíblico da criação e o trajeto antropológico nas obras A Bússola de ouro (2013), A faca sutil (2013) e A luneta âmbar (2013) que compõem a Trilogia Fronteiras do Universo de Philip Pullman. Nestas obras, temos explicações sobre o início, meio e fim do universo numa perspectiva ateísta contrária aos dogmas judaico-cristãos. A forma como este escritor tenta explicar a origem e o fim do universo, recriando o mito de Adão e Eva enraizado na cultura Ocidental, demonstra sua cosmovisão de mundo, reverberando na composição do imaginário simbólico expresso em suas histórias. Na perspectiva teórica de Gilbert Durand (2002), diante da passagem do tempo e da vigência da morte, o homem pode criar um imaginário simbólico de fuga para um plano metafísico, longe das imagens nefastas ou, ao contrário, um imaginário simbólico libidinal que toma as imagens da passagem do tempo de forma positiva. Ainda no intuito de ver o poder que estas imagens literárias possuem para influenciar o imaginário da humanidade, buscaremos nos embasar primordialmente na mitodologia de Gilbert Durand (2002; 2001; 1995; 1988; 1983); na fenomenologia das imagens de Gaston Bachelard (2006; 1993); nos estudos de religiões comparadas de Erich Neumann (2006; 1995) e Joseph Campbell (2010; 2004).