O IMAGINÁRIO E O POÉTICO NA OBRA A PAIXÃO SEGUNDO G.H.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3245 |
Resumo: | A literatura moderna no século XX, especialmente o romance, passou por um processo radical de modernização, abdicando-se de vez das amarras do século XIX, que não a deixava fluir enquanto gênero. Uma das inovações dos autores contemporâneos foi a de narrar seus textos em primeira pessoa, facilitando, assim, a aproximação do leitor com o que estava sendo narrado. O objetivo desta pesquisa é analisar o imaginário e o poético no romance A Paixão segundo G.H., de Clarice Lispector, escrito em 1964. O primeiro capítulo desta pesquisa mostra a relação entre o poeta e o historiador, seguido da definição de imagem, imaginário e símbolo nas visões de Sartre, Bachelard e Durand. O segundo capítulo analisa a linguagem imagética da narrativa e, por meio desta, faz uma comparação entre o quarto, onde se encontra a personagem G.H, e o complexo de Jonas, tendo como suportes teóricos os mesmos autores do primeiro capítulo. Este capítulo ainda apresenta o insight da personagem narradora e o seu momento zênite. No terceiro capítulo, discute-se a poeticidade da obra. Para tanto, fez-se um estudo sobre a dimensão da linguagem poética e, em seguida, uma análise da linguagem metafórica na visão de Paul Ricouer e Octávio Paz, com o subtítulo Nem verdade, nem mentira: metáfora . Neste capítulo, além de discutir a linguagem imagética, são explorados também os sinais gráficos e os traços polissêmico e metafórico da obra para comprovar que esta é um poema em prosa. |