Diálogos intertextuais na sala de aula: as arcas de Noé e a formação de leitores literários no 1º ano do ensino fundamental.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades - CH Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3718 |
Resumo: | A relevância do texto literário para a formação de leitores no sentido mais amplo do termo (aqueles que leem, atribuem sentidos e, principalmente, estabelecem diálogos entre os textos escolares e textos do cotidiano), desde as séries iniciais do ensino fundamental, em confronto com a realidade do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa (LP) na escola pública municipal, constituem o cerne desta pesquisa. E articula as reflexões acadêmicas sobre leitura literária e as orientações oficiais/didáticas no âmbito nacional e municipal sobre leitura, para análise e proposição de instrumentos didáticos que viabilizem/potencializem o ensino-aprendizagem da mesma, sob o prisma da intertextualidade. Assim, temos como objetivo analisar os instrumentos de orientação didática à disposição do professor (plano de ensino municipal e do professor e livro/cadernos didáticos), observando de que de modo eles contribuem para o ensino aprendizagem da leitura e propor oficinas de leituras, sob o enfoque intertextual, das obras A arca de Noé da Ruth Rocha e a do Vinicius de Moraes. E deste modo, contribuir para o desenvolvimento da competência leitora dos alunos do 1º ano do ensino fundamental, levando-os a perceberem o diálogo entre os textos do universo escolar e outros textos e com suas próprias experiências de vida. A pesquisa fundamentou-se nos estudos de Cosson (2018), Brasil (2012, 2017), Soares (2018), Ferrero e Teberosky (1986), Marcuschi 2001, 2008) sobre o ensino de Língua Portuguesa; Cosson (2018), Gregorin Filho (2009), Zilberman e Magalhães(1984), Kleiman (2016) sobre letramento literário; Kristeva (1974), Bakhtin (1984, 1997), Koch, Bentes, Cavalcante (2012) sobre intertextualidade e Pinheiro (2018), Sorrenti (2013), Baldi (2009) sobre poesia, dentre outros. Do ponto de vista metodológico este estudo configurou-se enquanto pesquisa teórica propositiva com análise bibliográfica e documental, sob abordagem qualitativa, cuja finalidade é apresentar informações e contribuições sobre o tema (Gil, 2006). O estudo concretizou-se a partir do levantamento, sistematização e análise de documentos oficiais e recursos didáticos, finalizando-se com a proposição de oficinas de leituras literárias. Concluiu-se que entre os estudos sobre a leitura literária nos anos inciais e a formação de leitores, aquilo que prescrevem/orientam os documentos oficiais, dentre eles, aqueles do âmbito nacional e municipal, não há discordância pois estes documentos a veem enquanto instrumento de cidania, experiências e questionamentos. |