Desenvolvimento socioeconômico em Angola: análise decolonial dos investimentos chineses direcionados ao setor agrícola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mota, Aline Carolina da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4437
Resumo: Angola é uma das principais economias da África Austral. Ao longo de seu processo de desenvolvimento, Angola deu prioridade a investimentos no setor petrolífero que, rapidamente, tornou-se o principal motor de sua economia. Esta opção tornou o país vulnerável às oscilações do mercado internacional. Para contornar esta conjuntura, o Estado angolano tem priorizado a diversificação da matriz econômica, a partir do desenvolvimento de outros setores. Nesse sentido, esta dissertação se debruça sobre o setor agrícola angolano, uma vez que este se constitui como uma importante estratégia para diversificar a economia e contornar os problemas socioeconômicos constatados em Angola, com destaque para a pobreza e insegurança alimentar. Na busca pela intensificação do desenvolvimento socioeconômico, Angola tem a China como um importante parceiro. O país asiático tem se inserido de maneira consistente em todo o continente africano. Angola possui um lugar de destaque no destino dos investimentos chineses. Diante disto, a presente dissertação tem como objetivo central analisar as implicações dos investimentos chineses direcionados ao setor agrícola angolano e a contribuição dos mesmos no processo de desenvolvimento socioeconômico de Angola. A perspectiva teórica adotada foi a decolonialidade. A análise foi realizada utilizando-se da estratégia de estudo de caso, com emprego da metodologia qualitativa e utilização de dados quantitativos, a partir da estatística descritiva. Ademais, utilizou-se como técnica de análise a revisão bibliográfica e documental. Conclui-se que os investimentos chineses direcionados ao setor agrícola de Angola contribuem parcialmente para o desenvolvimento socioeconômico, uma vez que estimula a produtividade e os rendimentos agrícolas, mas, por outro lado, pode não estimular a autonomia do país africano, mas a dependência do mesmo.