A política externa chinesa e a recepção dos países africanos : o contraste entre Zâmbia e Angola (1989-2009)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Xavier, Nathaly Silva
Orientador(a): Vizentini, Paulo Gilberto Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/29395
Resumo: As relações entre a República Popular da China e o Continente Africano datam de meados dos anos 50, tendo como marcos iniciais a Conferência de Bandung e o estabelecimento de relações diplomática com o Egito, em 1955 e 1956, respectivamente. Ao longo dos anos, essa relação foi evidenciada por momentos de avanço e retrocesso. A partir do final da década de 80, contudo, até os dias atuais, é possível perceber uma significativa intensificação das relações entre a China e a África. Partindo-se, primordialmente, dos conceitos de política externa de Christopher Hill e de instituições de Samuel Huntington, objetiva-se analisar a política externa chinesa para a África, visando identificar um padrão de atuação do país em relação ao Continente. A recepção dessa política externa, por parte dos países africanos, será tratada a partir da investigação de dois casos empíricos contrastantes: Angola e Zâmbia. As relações entre China e Angola evoluiriam de um passado tenso para uma aproximação constante, tornado-se esta uma dos principais parceiras chinesas na África. A Zâmbia, por sua vez, apesar de um histórico de grande aliada chinesa, desde o início dos anos 2000, demonstra problemas com a presença chinesa no país. Objetivamos, assim, identificar os elementos causadores dessas reações opostas nos dois países africanos em questão.