Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alves, Vilson D'Santana |
Orientador(a): |
Souza, Antônio Renildo Santana |
Banca de defesa: |
Souza, Antônio Renildo Santana,
Kraychete, Elsa Sousa,
Morais, Isabela Nogueira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21300
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é discorrer sobre a posição da China e do Brasil no sistema-mundo, com especial atenção para alguns efeitos da ascensão chinesa no sistema e no Brasil em particular. A análise do sistema-mundo é tomada como ponto de partida, em seu pressuposto de que a mobilidade de qualquer Estado insere-se no desenvolvimento histórico e sistêmico como um todo. São formulados os conceitos de comando político e econômico relativo como formas de apreciar as variáveis que projetam a posição hierárquica de um país na tanto na economia-mundo como no sistema interestatal, as duas arenas de atuação de uma mesma lógica de acumulação capitalista. Ao se identificar o Brasil e a China na semiperiferia do sistema-mundo reforça-se a necessidade de elucidar as limitações históricas enfrentadas por cada um e o papel do Estado na execução de estratégias para superá-las. Entendendo que nenhum país escreve sua história de maneira dissociada do desenvolvimento do sistema, a pesquisa revela a análise, em última instância, do desenvolvimento recente da semiperiferia: como a posição no meio da hierarquia impacta as pretensões desses dois países em tornarem-se centrais. A ascensão chinesa impõe desafios à organização da ordem internacional por influenciar na formação de novos fluxos de excedentes, que geram pressões competitivas sobre países tanto da periferia como do centro. |