Performatividade e biopoder em narrativas contemporâneas de autoria feminina: as mulheres ficcionais da coleção Amores extremos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3551 |
Resumo: | A tese “Performatividade e biopoder em narrativas contemporâneas de autoria feminina: as mulheres ficcionais da Coleção Amores Extremos” se constitui como um trabalho de análise e crítica literárias sobre os sete exemplares da Coleção Amores Extremos, editada pela Record entre 2001 e 2003: Recados da Lua: amor e romantismo, de Helena Jobim (2001); Para Sempre: amor e tempo, de Ana Maria Machado (2001); Através do Vidro: amor e desejo, de Heloísa Seixas (2001); Solo Feminino: amor e desacerto, de Lívia Garcia-Roza (2002); Obsceno Abandono: amor e perda, de Marilene Felinto (2002); O Pintor que Escrevia: amor e pecado, de Letícia Wierzchowski (2003), e Estrela Nua: amor e sedução, de Maria Adelaide Amaral (2003). O objetivo maior desta tese é identificar como mulheres escritoras contemporâneas constroem personagens femininas em ficções destinadas prioritariamente para mulheres. Como principal hipótese de trabalho, abordamos traços estilísticos, posicionamentos ideológicos, representações identitárias e interação com o contexto social e histórico de produção dessas novelas, a fim de estabelecer traços que comprovam uma dependência dessas produções ficcionais aos escritos literários produzidos no Brasil durante os séculos XVIII e XIX, e que situam as novelas desse corpus de pesquisa dentro dos mecanismos de dominação feminina exercidos através do biopoder, da biopolítica, da discursividade, da representatividade e da performatividade nas sociedades disciplinares regidas por padrões androcêntricos. Para fundamentação teórica deste trabalho, recorremos às teses de Foucault, Deleuze, Guattari, Derrida, Judith Butler, Zygmunt Bauman, Cliffod Geertz, Diana Klinger e Regina Dalcastagnè, dentre outros pesquisadores que discutem os temas sobre os quais discorremos em nosso estudo. |