Biopoder e sexualidade: uma leitura em Michael Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Eliúde Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84613
Resumo: <div style="">O presente trabalho tem como objetivo principal o estudo do biopoder, especialmente, em sua relação com o dispositivo de sexualidade em Michel Foucault (1926-1984). Para isso, será considerada inicialmente a obra História da sexualidade I: A Vontade de Saber. Caminharemos explanando a partir do pensamento do filósofo uma análise dos mecanismos de atuação do poder, onde este investe a vida por meio da construção dos múltiplos discursos sobre o sexo. Dessa forma, ocorre na sociedade ocidental o desenvolvimento de uma produção de um saber sobre esse aspecto da vida do homem. Para o autor não se pode compreender a história da sexualidade somente nos mecanismos repressivos. Nesse sentido, mais que reprimir, a sociedade moderna caracteriza-se por constituir uma vontade de saber sobre a sexualidade, que ao invés da apreensão constante em sonegar o sexo, a qualidade dos nossos tempos é antes multiplicar discursos sobre de um tudo desse elemento, o que o torna, por assim dizer, uma ferramenta essencial de uma estratégia de domínio tanto do corpo individual quanto do corpo populacional. Nesses termos, a sexualidade apresenta-se assim como elemento de interseção e acesso dos eixos mencionados suscitando ao poder o controle político da vida. Palavras-chave: Biopoder. Sexualidade. Política.</div>