Avaliação de diversos poços tubulares profundos da região noroeste do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bueno, Arthur Renato de Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190844
Resumo: Este trabalho identificou, mapeou e avaliou diversos parâmetros relacionados a poços tubulares profundos da região noroeste do estado de São Paulo. Foram analisados: aquíferos explorados, profundidades, evolução das perfurações, vazões médias, vazões específicas, transmissividades, níveis dinâmicos e estáticos, espessura dos aquíferos, horas de funcionamento, custos e eficiência energética. Foram analisados dados de 331 poços localizados em 83 municípios divididos nas regiões de: Lins, Fernandópolis, Jales, Novo Horizonte e Monte Alto. As ferramentas aplicadas para análises foram as estatísticas, através de tabelas e gráficos do Microsoft Excel e mapas temáticos georreferenciados através do ArcGis. Alguns dos resultados obtidos foram: a idade média dos poços é de 32 anos; o maior número de perfurações ocorreu entre as décadas de 70 e 80; as medianas das vazões específicas por aquíferos resultaram em: Bauru (1,13 m3/h.m), Serra Geral (1,74 m3/h.m), Guarani (5,65 m3/h.m) e Passa Dois (6,16 m3/h.m); as medianas das transmissividades por aquíferos resultaram em: Bauru (29,69 m2/s), Serra Geral (29,77 m2/s), Guarani (162,24 m2/s) e Passa Dois (189,87 m2/s). Os desvios padrões da maioria dos parâmetros resultaram bastante altos. Os resultados mostraram que é grande a dificuldade de se fazer uma previsão acertada dos valores dos parâmetros que o poço apresentará. Isto se deve à grande variabilidade de origens e evoluções das formações. Porém, com a disponibilização de informações de poços já perfurados, é possível a organização de um banco de dados e de mapeamentos georeferenciados que auxiliarão a execução de projetos de poços com mais segurança e com previsões mais acertadas.