Repercussões da pandemia de covid-19 sobre as doenças crônicas e o uso de medicamentos em profissionais da atenção primária
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4098 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença complexa e imprevisível, que pode se apresentar tanto de forma assintomática quanto de maneira grave. Estudos indicam que os níveis de letalidade são maiores em pessoas de idade elevada e que apresentem uma ou mais doenças crônicas. Em virtude das ações de prevenção e promoção da saúde, a Atenção Primária é a principal porta de entrada do SUS, inclusive para o paciente com COVID-19. Tendo em visa a alta transmissibilidade do vírus, os profissionais da saúde emergem como um grupo vulnerável. OBJETIVO: Analisar as repercussões da pandemia de COVID-19 sobre as doenças crônicas e o uso de medicamentos em médicos e enfermeiros atuantes na atenção primária do município de Campina Grande – Paraíba. METODOLOGIA: Estudo do tipo transversal e com abordagem quantitativa, implementado nas Unidades Básicas de Saúde do município de Campina Grande – PB com a participação de 70 enfermeiros e 70 médicos, totalizando 140 trabalhadores. A coleta de dados foi realizada presencialmente, entre os meses de abril e junho de 2021, através de formulário eletrônico. Todas as análises foram realizadas com o auxílio do software estatístico Statistical Package for the Social Sciences - SPSS na versão 22.0, utilizando estatística descritiva e os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e McNemar. RESULTADOS: A prevalência de doenças crônicas foi maior nos médicos, com uma proporção de 40% na população total, sendo que 80,4% deles relataram utilizar medicamentos para tratar estas condições de saúde e, dentre as classes farmacológicas mais utilizadas durante a pandemia, destacaram-se os ansiolíticos, analgésicos, vitaminas e minerais. Houve diferenças entre os hábitos de vida dos dois grupos de profissionais, embora não muito acentuadas. CONCLUSÃO: Mesmo não tendo influenciado na prevalência da maioria das doenças crônicas abordadas, a pandemia de COVID-19 levou a um aumento dos quadros de ansiedade e, consequentemente, do uso de ansiolíticos. Tendo em vista esse panorama pandêmico, é importante que se elaborem políticas públicas voltadas a qualidade de vida e trabalho dos profissionais da saúde envolvidos com o manejo da COVID-19 dentro da atenção primária. |