Construindo gêneros não binários na educação infantil: uma análise discursiva sobre o machismo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Formação de Professores - PPGPFP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3427 |
Resumo: | Este trabalho objetivou investigar como acontece a educação de gênero em um Centro de Referência em Educação Infantil (CREI). Para isso, levantamos o seguinte questionamento: existe uma construção do discurso machista por parte da educadora do Pré-II de um CREI em João Pessoa? De forma sutil, através das brincadeiras e do comportamento das professoras, as crianças vão cristalizando a ideia de que o homem tem poder sobre a mulher e esta deve ser submissa a ele. Especificamente, buscamos: verificar a compreensão da professora sobre o discurso machista; analisar as atividades apresentadas para os alunos; e, desenvolver intervenções, que desconstruam o discurso machista na sala de aula. Nossa investigação foi pautada em uma abordagem metodológica qualitativa, com ênfase nas categorias ligadas aos Estudos Culturais e a Análise do Discurso. Para nortear teoricamente a nossa pesquisa, utilizamos as ideias de Araújo (2007), Engels (2000), Foucault (2008, 2010, 2014), Pêcheux (2007), dentre outros. A pesquisa foi realizada visando a construção de um Guia de Orientação para as professoras na desconstrução do machismo em sala de aula. Nossa hipótese inicial foi que a professora legitima o discurso machista nas suas práticas pedagógicas. Iniciamos defendendo essa hipótese por já ter sido educadora nesse mesmo CREI, e nesse período, ano de 2014, a maioria das educadoras destinavam às meninas brincadeiras relacionadas às atividades do lar, espaço privado, muitas vezes invisível; e aos meninos eram destinadas brincadeiras relacionadas ao espaço público. Aferimos que nossa hipótese não se confirmou por alguns elementos, dentre eles, citaremos dois: a municipalização do CREI e o concurso da Prefeitura Municipal. O desdobramento desses elementos está exposto no corpo da dissertação. |