UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Farias, Tânia de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Promoção da Saúde
BR
UEPB
Mestrado Interdisciplinar em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2107
Resumo: A descoberta dos antimicrobianos proporcionou a redução significativa das infecções e promoveu uma melhora significativa na qualidade de vida da população. Entretanto, essa realidade ocasionou o uso inadequado desses medicamentos e conseqüentemente o surgimento de cepas de bactérias resistentes à ação dos antibióticos. O uso clínico de antimicrobianos em hospitais tem conseqüências individuais e coletivas, pois afeta o indivíduo que faz uso desse fármaco, e a microbiota do ambiente hospitalar. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi conhecer os padrões de uso de antimicrobianos em um hospital público. Realizou-se um estudo transversal, no qual foram analisadas todas as prescrições dos pacientes das diferentes clínicas do hospital que fizeram uso algum agente antimicrobiano durante a internação. O uso terapêutico de antimicrobianos representou 89% dos casos estudados na pediatria. O uso profilático ocorreu em todos os casos da maternidade e da Ala cirúrgica, e em 81% da clínica oncológica. O consumo de antimicrobianos foi principalmente profilático sendo as cefalosporinas de primeira geração os fármacos mais prescritos. O uso terapêutico ocorreu principalmente na pediatria e os fármacos mais prescritos foram penicilinas, gentamicina e cloranfenicol. A terapêutica empírica foi predominante. Observou-se o uso inadequado de cloranfenicol nas diferentes clínicas e a necessidade de medidas de controle do uso de antimicrobianos.