Condição pós-COVID-19 em pessoas idosas: estudo biopsicossocial e a percepção da qualidade de vida
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5047 |
Resumo: | A pandemia de COVID-19 afetou desproporcionalmente os idosos, tanto na fase aguda da doença quanto na recuperação. A condição pós-COVID-19, caracterizada por sintomas persistentes, pode ter um impacto significativo na saúde mental e na qualidade de vida dessa população. Este estudo investigou as características sociodemográficas, o perfil clínico, as funções cognitivas, o estado emocional e a percepção da qualidade de vida em pessoas idosas na condição pós-COVID-19 na cidade de Santa Cruz, localizada na região oeste do Estado da Paraíba. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e descritiva, que coletou dados através de questionários validados com 22 idosos que se recuperaram da COVID-19 e frequentavam o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) local. A região se destaca pelo alto índice de envelhecimento, o que torna o estudo ainda mais relevante. Os participantes foram majoritariamente mulheres na faixa etária de 71 a 75 anos, com renda média de um salário-mínimo e aposentadas. O estudo identificou que a percepção da saúde mental entre os participantes era variada, com a maioria relatando saúde boa ou moderada. No entanto, a saúde física se mostrou preocupante, com quase metade dos idosos descrevendo-a como ruim. A maioria das infecções por COVID-19 ocorreu em 2022 e 2021, sendo tratadas principalmente em casa. Tosse, febre e cefaleia foram os sintomas mais comuns. Apesar de todos os participantes terem sido vacinados contra a COVID-19, sem relatos de reinfecção, sintomas pós-COVID-19 como alteração da memória e fadiga prevaleceram após a quarentena, afetando principalmente a memória e causando fadiga elevada. Ansiedade e depressão também foram comuns, com a maioria apresentando níveis normais e uma minoria apresentando níveis moderados. Alguns participantes relataram estresse elevado. A percepção da qualidade de vida dos idosos foi variada, com pontuações mais altas nos domínios de Relações Sociais e Meio Ambiente, e mais baixas nos domínios de Saúde Física e Saúde Psicológica. Os resultados do estudo corroboram com a literatura existente sobre a prevalência de sintomas pós-COVID-19 em idosos |