Configurações homoafetivas em romances juvenis brasileiros
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2493 |
Resumo: | Esta dissertação versa sobre as configurações do sujeito homoafetivo nas obras literárias juvenis brasileiras: O amor não escolhe sexo (1997), de Giselda Laporta Nicolelis; Menino ama menino (2000), de Marilene Godinho; Cartas marcadas (2007), de Edson Gabriel e Antonio Gil Neto; e O Diário de Rafinha – as duas faces de um amor (2009), de Léo Dragone. O objetivo foi problematizar valores concernentes à questão da homoafetividade, atualizando a discussão no campo sociocultural pela narrativa de ficção. Embasados nas ideias de Foucault (1997); Silva (2007 e 2009); Facco (2009); Souza Junior (2002), discutiram-se questões teóricas e concepções críticas referentes à cultura, à identidade, ao preconceito e à tolerância, evidenciando os estereótipos culturais construídos ao longo do tempo que marginalizam e excluem grupos humanos considerados ―anormais‖ na sociedade. Discutiu-se mais fortemente a (re)significação de estereótipos excludentes que vem sendo assimilado pelos sujeitos na contemporaneidade. Na análise dessas obras direcionamos o olhar para a identificação dos aspectos positivos da funcionalização dessa configuração na literatura juvenil enfocando especificamente a construção dos personagens nas narrativas. Concluímos, dessa forma, que, apesar dos conflitos pessoais e sociais experimentados pelos personagens, graças aos dilemas enfrentados mediante a conscientização de sua identidade sexual/afetivo, a construção textual das obras sugere que é possível realizar sonhos e conviver harmonicamente com a ―diferença‖ em sociedade. |