Interação ecológica entre Aedes aegypti e Aedes albopictus (DIPTERA:CULICIDAE): Temperatura como fator modulador
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3473 |
Resumo: | A temperatura interfere no ciclo de vida dos mosquitos Aedes aegypti e Ae. albopictus, provocando alterações na sua distribuição, dispersão, estabelecimento e nos seus aumentos populacionais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desses mosquitos em campo, além de verificar se havia competição interespecífica modulada pela temperatura. A pesquisa foi conduzida com ovos coletados nos períodos de seca e chuva, no município de Campina Grande (PB), utilizando armadilhas do tipo ovitrampas. Em campo avaliou-se o efeito da temperatura sobre os índices de positividade de ovos (IPO) e de densidade de ovos (IDO) para verificar a predominância de uma espécie sobre a outra. O IPO de Ae. aegypti foi mais baixo no período de chuva (42,2%) e IDO de 40,63, quando comparados aos índices verificados no período de seca (77,77%, 64,54), respectivamente. Todavia, foi verificado em um dos pontos de coleta IDO de 54,35 no período chuvoso. Ainda no período chuvoso e, apenas no ponto A de coleta foi registrado Ae. albopictus com IPO de 4,44% e IDO 18,5. Observou-se que os ovos de Ae. aegypti se distribuem heterogeneamente nos pontos (X^2=2.2 e-16 ; P<0.05).Bioensaios de laboratório mostraram que Ae. aegypti se sobrepõe sobre Ae. albopictus, independente da proporção de suas populações, devido o Ae. albopictus ser mais sensível do que o Ae. aegypti. Verificou-se que 25 °C é a temperatura ideal para o desenvolvimento de ambas as espécies, por apresentarem uma maior eclosão larval. Os dados reforçam a necessidade de se estudar a temperatura na interação desses mosquitos, pois juntamente com outros fatores abióticos ela pode desempenhar um papel crucial na permanência das espécies no ambiente, podendo afetar a taxa de oviposição e o número de ovos viáveis. |