Bioecologia, competição e hematofagia de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) (DIPTERA: CULICIDAE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Noia, Noiana de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2364
Resumo: O grande importância epidemiológica, destacando o Aedes aegypti Linnaeus, 1762 e Aedes albopictus Skuse, 1894, principais vetores da dengue, febre amarela e outras arboviroses. Como estão distribuídos por todo o planeta, se tornaram fatores de risco à saúde pública. Objetivou-se avaliar os efeitos da temperatura na competição e no ciclo de vida, e da fonte de repasto sanguíneo na fecundidade e longevidade de fêmeas de A. aegypti e A. albopictus. As coletas dos ovos foram realizadas utilizando armadilhas do tipo ovitraps. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, em Campina Grande, PB. A competição entre A. aegypti e A. albopictus foi analisada nas temperaturas de 20, 24, 28, 32 e 36ºC nas proporções de 10:0, 7:3, 5:5, 3:7 e 10:0 (A. aegypti: A. albopictus). O ciclo de vida foi analisado nas mesmas temperaturas. Para nutrição foram utilizados dois tratamentos um com o repasto em codorna e o outro em camundongo swiss. Para todos os experimento utilizou-se fotofase de 12h e umidade de 70%. Na relação interespecífica, constatou-se a sobreposição de A. aegypti sobre A. albopictus a partir da primeira geração (F1), independente da temperatura e da proporção das espécies. O tempo do ciclo de vida não diferiu significativamente entre as espécies, independente da temperatura, porem diminuiu em função do aumento da temperatura. A temperatura base (Tb) e a constante térmica (K) e consequentemente o número de gerações anuais foi maior para A. albopictus do que para A. aegypti. O repasto em camundongos resultou em maior número de ovos e longevidade das fêmeas tanto para A. aegypti como para A. albopictus. O substrato utilizado para hematofagia que se mostrou mais adequado para as duas espécies, foi o camundongo, visto que obteve-se a maior fertilidade e longevidade da fêmea. A temperatura e o substrato utilizado para o repasto sanguíneo interferem na competição, desenvolvimento, longevidade e fecundidade das espécies estudadas. O número de gerações anuais dos insetos em laboratório é maior para A. albopictus do que para A. aegypti.