Práticas integrativas nas residências em medicina de família e comunidade e multiprofissional na Paraíba, Brasil
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Mestrado Profissional em Saúde da Família em Rede Nacional - PROFSAÚDE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5139 |
Resumo: | No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) foram incluídas no Sistema Único de Saúde (SUS) com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), aprovada em 2006, a operacionalização das PICS tem sido desafiante. O processo formativo em nível de graduação, residência médica ou multiprofissional, pode contribuir para a implantação das PICS em cenários de saúde. Neste trabalho, o objetivo foi investigar as experiências com PICS entre estudantes e preceptores de programas de Residência em Medicina da Família e Comunidade (RMFC) e Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMSF) do estado da Paraíba, compreendendo como o processo de formação contribui para o desenvolvimento de competências e utilização das PICS nos serviços de saúde. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Ao todo, 364 residentes e preceptores vinculados aos 10 programas de RMFC e à RMSF do Estado da Paraíba. Desse total, 300 residentes e preceptores responderam ao questionário, sendo 211 médicos e 89 multiprofissionais. Os dados foram coletados por questionário eletrônico durante o período de julho a dezembro de 2023, sendo realizada análise descritiva e inferencial por meio do software estatístico R. As variáveis de agrupamento foram “usa PICS na vida pessoal ou profissional”, “tipo de residência” (RMFC ou RMSF) ou “posição na residência” (residente ou preceptor); sendo utilizado o Teste de Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher para verificar se havia associação entre as variáveis preditoras e a variável de agrupamento. Considerou-se o nível de significância de 5% (p< 0,05) como diferença estatisticamente significativa. Dos 300 respondentes, a maioria era mulheres (70,1%) sem companheiro(a) (53,7%) e não tinha filhos (76,2%). Ao todo, 190 (63%) ouviram falar em PICS, e um terço utilizava alguma PICS em sua vida pessoal ou profissional. O uso das PICS na vida pessoal ou profissional foi associado com ter concluído a graduação em instituição pública, ter várias experiências com a temática na graduação, ser preceptor com mais experiência na Atenção Primária à Saúde (APS) e atuar na região metropolitana de João Pessoa, onde existem centros especializados de formação em PICS. Durante a residência em RMFC e RMSF, as atividades acadêmicas contribuem para que o profissional tenha mais conhecimento sobre as PICS; entretanto, essa formação não os habilita para oferecer as PICS na APS. O produto técnico produzido consistiu em um relatório técnico conclusivo, no formato de portfólio para divulgação, com uma síntese dos achados do trabalho do grupo de pesquisa, sugestões e recomendações para os participantes do estudo, visando melhorias no processo formativo implementado nas residências. Este Trabalho de Conclusão de Mestrado é fruto do Programa de Pós-graduação stricto sensu Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE). |