Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moschen, Adriana Zanon |
Orientador(a): |
Knauth, Daniela Riva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142782
|
Resumo: |
Este estudo busca identificar como a integralidade em saúde, vivenciada em Programas de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), toma corpo e forma no cotidiano de trabalho de Cirurgiões-Dentistas na Atenção Primária à Saúde. Pretende investigar as limitações e as possibilidades encontradas pelos egressos desta modalidade de formação em serviço para implantarem uma atenção à Saúde Bucal cujo foco de atuação seja a integralidade das ações. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa. Como técnica de coleta de dados foi privilegiada a entrevista semiestruturada com egressos da RMS. De forma a complementar os dados, foi realizada uma entrevista com preceptores das RMS e coletadas informações nos documentos disponíveis sobre a estrutura curricular dos cursos. Os resultados indicam que a estrutura física e os processos de ensino-aprendizagem, oferecidos pelas Unidades de Saúde/Escola, podem influenciar no perfil do egresso das RMS. Entre os saberes e práticas compartilhadas nas RMS destacam-se a interdisciplinaridade vivida na abordagem do processo saúde-doença e a possibilidade de desenhar itinerários terapêuticos que contemplem as singularidades dos sujeitos. Assim, os dados analisados permitem apontar que, se não houver uma estrutura adequada ao exercício do acolher, a realização de práticas integrais em saúde fica comprometida, bem como, se não houver no processo de trabalho espaço para escuta, se esta não for considerada como parte do itinerário terapêutico, de nada valerá uma estrutura adequada. Ainda destaca a interdependência entre os elementos descritos anteriormente e a formação dos profissionais, pois de nada valerá uma estrutura adequada e processos de trabalho cuidadores se os profissionais não estiverem preparados para trabalhar sob a óptica da integralidade. Práticas integrais em saúde propõem o encontro, o acolhimento do outro em todas as suas dimensões, respeitando o tempo e espaço vividos. |