Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Mary Carmem Fróes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-20062022-161057/
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Resumo: |
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) regulariza e incentiva a implementação de 29 práticas no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas práticas ofertadas pelo SUS representam a ampliação da integralidade da atenção e o acesso a saúde. No entanto alguns obstáculos e desafios na implementação dessas práticas se fazem presentes. Com o intuito de descrever o processo de implementação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na Atenção Primária à Saúde (APS) no município de Ribeirão Preto - SP e identificar suas barreiras e facilitadores, este trabalho vem apresentar dois estudos. O primeiro foi realizado com trabalhadores na atenção clínica direta que possuíam capacitação em alguma Prática Integrativa e Complementar (PIC) e com os gerentes das unidades básicas de saúde do município. O segundo estudo foi realizado com usuárias que participaram de uma intervenção de Ioga oferecida em uma dessas unidades. O processo de implementação das PICs se encontra incipiente e centralizado no médico. A alta medicalização, o interesse de pacientes e profissionais pelas PICs e o descontentamento com o atual modelo de saúde representam oportunidades para a implementação das PICs. As barreiras identificadas se referem à falta de incentivo, capacitação, conhecimento e divulgação, assim como, a falta de legislação e protocolos claros para a oferta das PICs de forma institucionalizada. Embora falte conhecimento adequado sobre as PICs, as mesmas são aceitáveis como terapia complementar para os participantes dos estudos. No intuito de diminuir os obstáculos de conhecimento e incentivo das PICs, estudos científicos robustos precisam ser fomentados. |