A influência de The Tin Flute, de Gabrielle Roy, na produção literária de escritoras canadenses
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5117 |
Resumo: | O romance The Tin Flute (1945), de Gabrielle Roy, revela-se um marco na produção literária canadense, abordando as complexidades da vida urbana moderna no Canadá pós-Segunda Guerra e explorando questões sobre a situação sociopolítica do país e a das mulheres em particular mediante a protagonista Florentine Lacasse. A problemática recai em torno do questionamento das convenções sociais e das práticas culturais de relacionamento referentes à dominação feminina exercida pelos homens. Assim, defendo a tese de que, a partir de The Tin Flute, Gabrielle Roy influenciou a inserção de outras escritoras canadenses que também se encontravam inquietas com a organização social do país: Margaret Laurence, Marie-Claire Blais e Anne Hébert. Em vista disso, tenho como objetivo geral, oferecer um estudo de vertente sociocrítica pelo viés da crítica feminista literária, abordando a relação entre literatura e a condição da mulher na sociedade, trazendo como elemento a personagem de ficção. Para isso, estabeleço como objetivos específicos: entender o contexto social canadense durante o século XX e o seu impacto na produção literária do país; elucidar quem foi Gabrielle Roy bem como argumentar como a leitura de The Tin Flute causou reações no cenário literário canadense; e analisar as protagonistas das obras de Margaret Laurence, Marie-Claire Blais e Anne Hébert observando o quão elas dialogam com o romance de Gabrielle Roy. Para realizar a pesquisa, utilizo como aporte teórico os estudos de Desmond Morton (1989), Jaques Lacoursière (2009) e Paul-André Linteau (1983; 2013) para tratar do campo sociopolítico canadense; Scott W. See (2011), Colin Hill (2012), William Herbert New (1989), Ben-Zion Shek (1977) e Linda Clemente (1997) para discutir a literatura do país; Catherine Cleverdon (1974) e Joan Sangster (2021) para abordar as problemáticas resultantes da condição social das mulheres; e Cecília Toledo (2003) e Silvia Federici (2017; 2019) para a crítica de classes. Apoio-me também nas pesquisas feitas na Biblioteca e Arquivos Canadá, onde encontrei correspondências e documentos que suportam a minha tese. As reflexões dos teóricos acima e o material coletado por mim em Ottawa serviram de base para a minha conclusão de que o poder e a influência de Roy se revelam pela entrada de outras escritoras na cena literária, tendo como objetivo a luta contra as injustiças sociais e dando voz àquelas que são subjugadas diante de um sistema sexista opressor. |