Antonio Carlos Nóbrega em cartografias (pós) armoriais
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2725 |
Resumo: | Nascido em Recife, Antonio Carlos Nóbrega teve sua infância vivida em várias cidades do interior pernambucano. No entanto, seu ingresso no mundo da cultura popular só viria a acontecer por volta de 1972, quando tocando um concerto de violino de Bach com a Orquestra Sinfônica do Recife o jovem músico conheceu Ariano Suassuna. Convidado pelo precursor do Movimento Armorial a integrar o Quinteto por ele criado, Nóbrega passou do violino para a rabeca e mergulhou no universo da cultura popular. A partir daí, passou a desenvolver seus projetos com um estilo próprio de concepção em artes cênicas, dança e música, criando uma extensa linguagem gestual e corporal ao longo dos seus mais de 40 anos de atividade. Um percurso que nos permite verificar sua versatilidade e a elaboração de um repertório variado, que tem levado o artista para além dos elementos caracterizadores do armorial. Partindo das premissas estabelecidas por Deleuze e Guattari (1995), quanto aos aspectos rizomáticos que se fazem presentes numa dimensão relacional, heterogênea/múltipla e imprevisível nos circuitos culturais, o presente estudo tem como objetivo apresentar as continuidades e descontinuidades no trabalho do artista Antonio Carlos Nóbrega em relação ao projeto armorial, inaugurando a fase pós-armorial do movimento e, consequentemente, lançar um outro olhar em relação a sua obra na atualidade, compreendida para além dos postulados armoriais. Nesse sentido, tomamos como atividade exemplar o seu mais recente projeto, a Companhia Antonio Nóbrega de Dança, através do espetáculo inaugural Húmus, projeto esse considerado por ele próprio como sendo a “efetivação artística de um pensamento”. Assim, lançamos mão de um conjunto de conceitos teóricos aptos a estabelecer entre a poesia presente nos textos do espetáculo, as músicas e as danças, numa ótica processual (BARROS; KASTRUP, 2009), laços que nos encaminham para as relações que se formam a partir do método cartográfico (DELEUZE; GUATTARI, 2005). Essa perspectiva, por sua vez, orienta uma dupla direção: a primeira revela movimentos descontínuos na obra de Nóbrega em relação ao armorial, promovendo novas configurações e fazendo surgir outros espaços de diálogo, conexões inéditas – em suma, uma paisagem pós-armorial. Paisagem essa que nos introduz na segunda direção, pois essas descontinuidades desvelam uma atualização do armorial no que diz respeito às possibilidades estéticas – outras marcas pós-armoriais. |