O caso da rabeca e do violino : a música armorial
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7849 |
Resumo: | O Armorial foi um movimento artístico fundado no Recife nos anos de 1970 e liderado pelo escritor e teatrólogo Ariano Suassuna. A pretensão dos artistas armoriais era a de criar uma arte erudita autenticamente nacional a partir da arte popular Nordestina, suas obras buscavam abordar vasto campo artístico: literatura, gravura, escultura e, dentre estas, a música. A música foi a arte de maior evolução e importância dentro do movimento armorial, tendo levado a criação de dois grupos distintos, a saber: A Orquestra e o Quinteto Armorial, nascido das discordâncias criativas entre Ariano Suassuna e o Maestro Cussy de Almeida. É justamente a discordância criativa entre essas duas figuras que dá fôlego ao presente trabalho: A partir do pensamento do sociólogo francês Pierre Bourdieu, buscamos realizar a leitura do evento histórico cerceado pela constituição da música erudita armorial como um caso exemplar das lutas simbólicas que existem no âmago da constituição de toda a arte erudita. Além disso, serão analisadas as constituições estéticas do movimento, guiadas pelo pensamento Suassuniano anterior até mesmo ao lançamento oficial do movimento, as influências da história da música brasileira e seu nacionalismo e os ideais do regionalismo do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre. |