Prevalência de erosão dentária em adolescentes da rede pública de ensino de Campina Grande - PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Aguiar, Yêska Paola Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2277
Resumo: Introdução: A erosão dentária é uma patologia decorrente da dissolução irreversível da porção mineralizada dos dentes, sendo reconhecida na sociedade moderna, como uma importante causa da perda de estrutura dentária. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi determinar a sua prevalência e associação com aspectos sociodemográficos e hábitos alimentares em adolescentes de 15 a 19 anos, na cidade de Campina Grande – PB, Brasil. Metodologia: Um estudo transversal foi conduzido numa amostra estratificada de 675 adolescentes escolares de 15 a 19 anos de ambos os gêneros, utilizando o índice proposto por O´Sullivan, modificado para uso nos incisivos maxilares e primeiros molares. Os dados clínicos foram avaliados por dois cirurgiões-dentistas calibrados (Kappa intra e interexaminadores= 0,74 e 0,82). Para análise dos dados foi utilizado o ® SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), realizou-se a estatística descritiva (distribuições absolutas, percentuais, média e desvio padrão) e analítica (Qui-quadrado). O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A prevalência de erosão dentária foi de 21%, sendo os incisivos centrais superiores (50,5%) e os incisivos laterais superiores (40,2%), os elementos mais afetados. A face vestibular apresentou maior comprometimento (51,4%) e 67,8% dos dentes com erosão dentária possuíam mais da metade da superfície da área afetada. A maioria das lesões se restringiu ao esmalte dentário (93,5%) e demonstrou distribuição simétrica. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a ocorrência de erosão dentária com o gênero, idade, condições socioeconômicas, raça autodeclarada e hábitos alimentares (p>0,05). Conclusão: Uma alta prevalência de erosão dentária em seus estágios iniciais foi observada entre os adolescentes, afetando preferencialmente a superfície vestibular dos elementos anteriores superiores, e que não foi estatisticamente associada a aspectos sociodemográficos e hábitos alimentares.