Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gurgel, Carla Vecchione |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-02072009-154931/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da erosão dentária em adolescentes e os possíveis fatores etiológicos extrínsecos e intrínsecos envolvidos nesse processo. A amostra consistiu de 414 adolescentes com 12 e 16 anos de idade, de ambos os gêneros, matriculados em escolas públicas ou privadas da cidade de Bauru/SP. O exame clínico foi realizado por dois examinadores previamente calibrados (Kappa = 0.85), que utilizaram o índice de OBrien (1994) para avaliar as faces vestibulares e palatinas dos incisivos superiores e a oclusal dos primeiros molares permanentes. Um questionário foi aplicado para pesquisar sobre dieta, história médica e hábitos dos adolescentes. Os dados foram devidamente analisados através da estatística descritiva e dos testes do Qui-Quadrado e de Mann-Whitney. Foi adotado nível de significância de 5% para que as diferenças sejam consideradas estatisticamente significantes. A prevalência de erosão foi de 20% na amostra estudada, com envolvimento apenas de esmalte. Nenhuma superfície apresentou erosão em dentina (código 2) ou exposição pulpar (código 3). A face vestibular foi a mais acometida (16,1%) e a face oclusal a menos acometida (1,3%). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre gênero, condição sócio-econômica e tipo de escola. Nenhum dos fatores de risco pesquisados no questionário apresentou uma associação significativa com a erosão. Os resultados deste estudo sugerem que a erosão dentária foi uma condição observada na amostra estudada e não houve correlação entre esta ocorrência e as condições e hábitos de vida desta população. |