Medo odontológico, autopercepção de saúde bucal e fatores associados entre estudantes universitários brasileiros: uma abordagem usando árvore de decisão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Figueiredo, Tayná Ribeiro Monteiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3943
Resumo: O presente estudo objetivou verificar a associação entre o nível de medo odontológico e a vivência de experiências odontológicas traumáticas, a autopercepção de saúde bucal e os fatores socioculturais em estudantes de graduação de uma universidade pública do Nordeste brasileiro. Tratou-se de um estudo transversal e observacional, realizado com 633 alunos de quatro cursos distintos: Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia escolhidos através de sorteio simples. Os participantes responderam um questionário autoexplicativo, contendo o instrumento Dental Fear Survey – DFS, para avaliar o medo odontológico, além de quesitos abordando dados sociodemográficos, autopercepção de saúde bucal e experiência odontológica traumática. Foi realizada a estatística descritiva e posteriormente, foram incorporadas todas as variáveis ao modelo multivariado de Análise de Árvore de Decisão usando o algoritmo CHAID (Chi-squared Automatic Interaction Detector), objetivando identificar quais os fatores mais relevantes que influenciam no nível de medo odontológico. Os resultados da análise estatística descritiva mostraram que a maioria dos estudantes universitários era do sexo feminino (71,4%), da faixa etária de 20 a 24 anos (54,0%). 41,5% relataram já ter tido alguma experiência traumática durante tratamento odontológico. A prevalência de alto nível de medo odontológico foi de 24,5%. Através da análise multivariada usando a Árvore de Decisão (CHAID) para o nível de medo odontológico ajustada pelos fatores investigados entre estudantes universitários brasileiros, observou-se que o medo odontológico pôde ser explicado pelo relato de experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001), curso de graduação que o estudante estava matriculado (p < 0,001), autopercepção de saúde bucal (p = 0,014) e sexo (p = 0,026). Os dados evidenciaram que estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas, graduandos de outros cursos que não a Odontologia e que avaliaram a saúde bucal como deficiente ou ruim foram mais propensos a exibir níveis elevados de medo odontológico.