Desenvolvimento, gênero e cooperativismo: Limites e possibilidades da cooperativa de floricultores do Estado da Paraíba (COFEP)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Desenvolvimento Regional BR UEPB Mestrado em Desenvolvimento Regional - MDR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2124 |
Resumo: | O cooperativismo enquanto sistema que prioriza a associação e opositor ao liberalismo econômico, surgido na Inglaterra e França no século XIX, é responsável pela atuação de empreendimentos capazes de fomentar atividades econômicas inovadoras e desencadear processos de desenvolvimento a partir de potencialidades locais e interações entre atores ativos na execução de ações que consolidam o território. Nesta perspectiva, este estudo teve como direcionamento a perspectiva do desenvolvimento territorial rural tomando o cooperativismo, gênero e território como categorias inerentes a este processo. Buscou-se analisar a experiência da Cooperativa de Floricultores do Estado da Paraíba (COFEP) enquanto promotora de desenvolvimento territorial, perseguindo os seguintes objetivos específicos: 1) avaliar a dinâmica organizacional da COFEP enquanto projeto de cooperativismo; 2) identificar as mudanças ocorridas nas relações de gênero nas famílias das cooperadas a partir de suas inserções na COFEP, bem como analisar as dinâmicas de gênero presentes na COFEP. A COFEP situa-se nas comunidades Almecega e Avarzeado, localizadas na zona rural do brejo paraibano. Em relação aos meios de investigação, a pesquisa caracterizou-se como estudo de caso e foram utilizados questionários e entrevistas, além de visitas in loco. Para a aplicação dos questionários foram abordadas doze cooperadas e para as entrevistas foi envolvida uma amostra de seis mulheres casadas e com filhos/as. A experiência da COFEP revelou um empreendimento cooperativista que modificou a base econômica das famílias envolvidas na cooperativa, além de ter proporcionado consequências positivas no núcleo familiar destas mulheres relacionadas às relações de gênero. Trata-se de uma atividade que se consolidou na região com planos de expansão, primando pela valorização dos/as atores/atrizes envolvidos/as e das potencialidades locais. |