Desenhando linhas inclusivas nas aulas de Ciências: Uma investigação na escola regular com uma aluna cega

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Jucilene Braz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3132
Resumo: A dissertação abordou as inquietações da autora face à inclusão de alunos com deficiência na escolar regular, especificamente alunos com uma deficiência visual, cegueira ou baixa visão. Desafios têm que ser vencidos quando ensinamos os referidos alunos, por exemplo, adaptar as aulas de ciências de acordo com as necessidades educacionais especiais. Assim, o objetivo central foi investigar as práticas pedagógicas adotadas na disciplina de Ciências que contribuem com o processo de ensino e aprendizagem de uma aluna com cegueira congênita, com 11 anos de idade, matriculada no 4º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Pública Municipal no município de Boqueirão-PB. Para tanto, tomou como base a pesquisa qualitativa, do tipo participante, aplicando o método o estudo de caso. A revisão bibliográfica baseou-se em pressupostos teóricos de autores tais como: Goffman (2004), Mittler (2003), entre outros. Como instrumento metodológico utilizamos a entrevista semi estruturada e a observação participante. A entrevista semi estruturada foi realizada na escola regular, com a professora da sala de aula da referida aluna, a diretora e a professora responsável pelo Atendimento Educacional Especializado – AEE. Concernente às observações participantes, realizou-se na sala de aula regular e no momento do intervalo, onde focalizamos a existência de ações pedagógicas adaptadas e a interação da aluna cega com os discentes, docentes e demais funcionários. Na sala de AEE, observou as ações pedagógicas desenvolvidas no processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de ciências para aluna cega. As observações foram realizadas em 22 encontros na escola regular, distribuídas nos meses de maio e agosto de 2016. Os dados coletados indicam que a escola desconhece as iniciativas inclusivas para atender as necessidades de uma aluna cega. Apenas na sala de AEE a referida aluna conseguiu, de forma inicial, desenvolver suas habilidades. Assim, conclui-se que muito ainda tem que ser feito para que haja a inclusão da aluna cega.