Identidade da mulher moçambicana nas obras de Noémia de Sousa e Paulina Chiziane

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dantas , Luciana Neuma Silva Muniz Meira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2458
Resumo: Este trabalho destina-se a analisar a representação da voz da mulher moçambicana nas obras de Noémia de Sousa e Paulina Chiziane durante o período da dominação portuguesa que escravizou milhares de africanos implantando a inferiorização da raça negra e a supervalorização da raça e cultura branca, dita civilizada. Durante a colonização a presença portuguesa em Moçambique marcou a vida dos moçambicanos principalmente a da mulher que sofreu não só com a discriminação racial, mas também com a desvalorização devido a uma imagem criada, de ser apenas lúbrica e selvagem. Mesmo diante dessa imagem foi através da resistência que a mulher moçambicana pode lutar contra essa imposição. Assim, a literatura de escrita feminina das autoras Noémia de Sousa e Paulina Chiziane, dá voz à mulher moçambicana valorizando-a e desmistificando essa imagem que a desfigurava, pondo fim ao silenciamento imposto pela subalternização. Também representa e metaforiza a mesma como “Mãe África”, a mãe de todas as mulheres moçambicanas. Por fim, é visto a voz da mulher no período pós-colonial e os aspectos da conquista da independência que influenciam a construção da sua atual identidade, como a memória e a consciência nacional.