Tempo e devir na narrativa fantástica de Jorge Luis Borges
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2528 |
Resumo: | Esta pesquisa pretende analisar as concepções sobre o tempo e o devir tecidos na narrativa ficcional de Jorge Luis Borges. Embasamos a análise a partir da obra “Ficções” e utilizamos alguns ensaios teóricos de Borges que nos auxiliaram no desenvolvimento da temática. Tendo em vista a constatação de um tempo não linear, que tem no devir uma coexistência de planos, capaz de romper com a barreira entre o real e o imaginário, o trabalho busca refletir sobre essas possibilidades de ruptura cronológica de tempo, que indicam no texto, uma multiplicidade de acontecimentos ilimitados, já que Borges mistura o fantástico e a realidade para transformá-los em metáforas da vida e do universo. O corpus está dividido em três capítulos. No primeiro, damos um enfoque especial à construção do tempo e do devir desvelados através da literatura ficcional de Borges. No segundo, expomos o labirinto como sendo o centro do texto borgeano. No terceiro capítulo, apresentamos os desdobramentos do tempo através da concepção do movimento, devir e eternidade. Desta forma, a pesquisa compreende o tempo como uma ilusão facilmente desintegrável, já que o devir reside entre o tempo e a eternidade e abarca a simultaneidade dos instantes: o passado está em seu presente, assim como a eternidade. O trabalho de cunho hermenêutico constrói um aporte bibliográfico com base nas contribuições de Deleuze (2011); Pelbart (2010); Sarlo (2008); Monegal (1980), entre outros. |