O tempo e o espaço na linguagem labiríntica de Jorge Luis Borges

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mota, Genival [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151276
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo mostrar que o tempo e o espaço na ficção de Jorge Luis Borges são elementos fundamentais em sua linguagem. O corpus de pesquisa é constituído pelos contos A Biblioteca de Babel e O Jardim de Veredas que se Bifurcam do livro Ficções (1941) e o conto O Livro de Areia, do livro de mesmo nome (1975). Utilizaremos também fragmentos encontrados em contos, poemas e ensaios de Borges que nos auxiliam no desenvolvimento da temática, com uma visão crítica do próprio autor sobre sua ficção. Nosso trabalho é de cunho hermenêutico e constrói um aporte teórico com base nos conceitos de tempo e espaço na linguagem, adotando como ponto de partida as considerações de teóricos e críticos como Foucault (2007), Derrida (2005), Blanchot (2011), Calvino (2001), entre outros. O trabalho vai focar o diferencial de Borges estudado sob a ótica da intertextualidade nas narrativas, trazendo tempo/espaço em linguagem labiríntica. O estudo pretende apontar que na construção da sua geometria textual encontramos, na linguagem, o indicativo da fusão entre tempo e espaço. Pensamos como hipótese que Borges utiliza o ser e a função da linguagem de forma imbricada na construção dos labirintos; e faz isso utilizando livros como “personagens” de maneira irônica.