A poetização da América Latina em Belchior: perspectivas decoloniais
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4441 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo identificar e analisar as investidas poéticas do cantor e compositor Antônio Carlos Belchior, com foco na presença, em seu repertório, das noções de América Latina enquanto região historicamente espoliada e marginalizada pela lógica do sistema-mundo moderno/colonial, e apontar as percepções críticas do cancionista brasileiro acerca da identidade latino-americana e da latino-americanidade a partir de um olhar que leve em consideração os conceitos de colonialidade, especialmente a colonialidade do poder e do saber, propondo uma leitura que se ancore nos preceitos do pensamento decolonial. Para tanto, propor-se-á uma imersão no histórico de exploração capitalista da região, conforme Halperín Donghi (1975), Galeano (2019) e Todorov (2019), e nos problemas identitários oriundos da herança colonial, baseado nos estudos de Ribeiro (1986 e 2021) e Larraín (1994), uma problematização das epistemologias fundadas no eurocentrismo, a partir de Quijano (1992, 2005, 2006 e 2020) e Mignolo (1995, 2005, 2007a, 2007b, entre outros) e uma concepção de música popular enquanto instrumento de libertação crítica do subalterno frente às amarras da colonialidade, de acordo com o que postularam Caldas (2005 e 2010) e Tinhorão (2010). Assim, foram selecionadas, dentro da obra de Belchior, as canções “Voz da América” (1979), “Num país feliz” (1993, com Jorge Mello) e “Quinhentos anos de quê?” (1993, com Eduardo Larbanois), que formarão o corpus de análise literomusical desta pesquisa, que será realizada a partir dos pressupostos mencionados anteriormente. |