Percepção e imaginação na tela A Noite Estrelada de Vincent van Gogh

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tonon, Hugo Leonardo de Quadros e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Maringá
Brasil
Departamento de Filosofia
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Maringá, PR
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4704
Resumo: Este trabalho avalia a obra de Vincent van Gogh a partir da tela A Noite Estrelada. A razão desta escolha está em que, segundo a hipótese de um grupo de cientistas, nesta tela, van Gogh representa o movimento da turbulência ? teoria científica segundo a qual há uma equação matemática que determina o movimento de partículas da natureza em turbulência com alto realismo. Para discutir o sentido da experiência de van Gogh, faz-se necessário o exame das faculdades mais importantes para a composição pictórica: a percepção e a imaginação. No entanto, a tradição filosófica, especialmente platônica e cartesiana, determina um prejuízo do corpo em relação ao espírito, razão pela qual, a fim de examinar o estatuto da percepção e da imaginação criadora, analisamos a fundamentação filosófica de Platão, Descartes e Merleau-Ponty. O pensamento de Merleau-Ponty é decisivo para, sem dicotomia entre conhecimento e arte, matéria e espírito, razão e loucura, avaliar o teor da obra a partir da perspectiva fenomenológica. A teoria da turbulência, apesar de hipotética, e a tela de Van Gogh mobilizam um estudo um pouco mais aprofundado, visando compreender a natureza da percepção e da imaginação seja a partir de prejuízos teóricos (Platão e Descartes), seja a partir de fenomenologia de Merleau-Ponty, que valoriza o sensível