Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Serafim, Jucenir da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18618
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Resumo: |
A escolarização e a empregabilidade são imprescindíveis para o desenvolvimento dos seres humanos. Porém várias pessoas não participam desses processos por terem suas condições de vida cada vez mais precarizadas por causa de processos excludentes advindos do sistema capitalista. Dentre as populações vulneráveis à beira do abismo estão as pessoas com deficiência, que por vezes são consideradas pelos agentes capitalistas inaptas ao trabalho ou uma mão de obra barata. Perante esse cenário se indaga: De que modo a intersecção entre raça, sexo, escolaridade interfere na inserção e permanência de pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho? Para responder esse questionamento se objetivou analisar por meio das estatísticas públicas as condições de acesso e permanência de pessoas com deficiência no mercado formal de trabalho. Os objetivos específicos são caracterizar as pessoas com deficiência inseridas no mercado formal de trabalho segundo tipo de deficiência, raça, gênero; Identificar o grau de instrução de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho formal; identificar e analisar o posto de trabalho ocupado por pessoas com deficiência; analisar o salário recebido por pessoas com deficiência; verificar se existem diferenças nas condições de trabalho de pessoas com e sem deficiência cotejando as variáveis ocupação e salário recebido; e analisar se as condições de trabalho das pessoas com deficiência também são impactadas por outras marcas sociais, tais como raça e gênero. Os indicadores sociais utilizados nessa pesquisa foram os da Relação Anual de Informações Sociais 2020. Para processar os dados foram utilizadas as linguagens computacionais Python e R. Com elas foram cruzadas variáveis relacionadas com o sexo, raça/cor, remuneração salário mínimo, remuneração salário nominal, tipo de deficiência, grau de instrução e catálogo brasileiro de ocupações. Como resultados, constatou-se que pessoas com deficiência, pessoas sem deficiência, pessoas brancas e pessoas negras têm condições precárias no mercado formal de trabalho. Todavia, a união entre as marcas sociais do gênero feminino e da raça negra em um indivíduo emergiu como agravantes para a precarização tanto escolar quanto laboral e, a deficiência se configura como um potencializador da precarização na vida das mulheres negras. (impactar) |