Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edivã Bernardo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-05122024-160726/
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Resumo: |
Introdução: Mudanças nos padrões climáticos da Amazônia brasileira, com ocorrência de secas e inundações dos rios podem interferir e contribuir para o surgimento de agravos a saúde e elevar a morbidade e mortalidade da população. Objetivo: Analisar as condições de saúde da população urbana, nos períodos de seca e inundação do rio Solimões no município de Coari. Método: Coorte prospectiva, realizada no período da seca e inundação do Rio Solimões no município de Coari Amazonas, Brasil. A amostra probabilística foi composta por moradores da zona urbana e de habitações flutuantes. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário composto por variáveis socioeconômicas, demográficas e sanitárias, enfermidades autorrelatadas e acesso aos serviços de saúde. Foram coletados dados climáticos como precipitação (mm), temperatura (C°), umidade relativa do ar (%) e nível fluviométrico do Rio Solimões (cm). Na análise dos dados utilizou-se os testes Brapkar e Wilcoxon. Resultados: A prevalência de problemas de saúde foi de 75,8% no período da seca, e 73,28% na inundação. No período da seca houve maior prevalência de doença nos olhos (p=0,051), COVID-19 (p=0,013), amigdalite (p=0,007) e verminose (p<0,001), além de diarreia (p<0,001) e febre (p=0,009). Entre os períodos de seca e inundação, variação média foi de 0,7 °C na temperatura, 0,7%, na umidade relativa, 7,2 mm na precipitação e 324,2 cm no nível fluviométrico. Conclusões: No período de seca dos rios, a combinação das precárias condições sanitárias das moradias, da limitada qualidade da água de consumo e do calor e umidade relativa constante do município, podem ter contribuído a maior ocorrência de problemas infecciosos e que afetam, sobretudo o trato gastrointestinal e respiratório. |