Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Coronado, Vinicius Balan Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17484
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Resumo: |
Introdução: A retocolite ulcerativa (RCU) é uma as doenças inflamatórias intestinal (DII), que acomete o reto, colo e parte terminal do íleo, causando alterações fenotípicas e funcionais no sistema nervoso entérico (SNE). Estudos demonstram que os nutrientes da dieta também podem também desencadear alterações no fenótipo e função do SNE. O SNE é a inervação intrínseca do trato gastrointestinal, o qual é responsável pelo controle da sua motilidade e suas secreções. Assim, este estudo se propôs a investigar se um esse tipo de dieta hiperproteica (50%) aumenta a vulnerabilidade do íleo durante a fase aguda da RCU, bem como se intensifica interfere no processo inflamatório e, consequentemente, na estrutura do as possíveis alterações no SNE. Material e métodos: Foram utilizados camundongos C57BL/6 machos e, os quais foram distribuídos em quatro grupos experimentais utilizando sulfato de sódio dextrano (DSS) como indutor de RCU: DP (dieta padrão), HP (dieta hiperproteica), DP/DSS (dieta padrão e DSS 3%) e HP/DSS (dieta hiperproteica e DSS 3%). Foi realizado o acompanhamento diário da massa corporal dos animais, a consistência das fezes e presença de sangue oculto nas fezes para realizar o índice de atividade da doença (IAD). Segmentos do íleo foram submetidos à análise histológica para coloração com Hematoxilina e Eosina e à imunofluorescência para evidenciação da população geral (PGP9.5+) e das subpopulações neuronais nitrérgica+, nitrégica-, calretinina com fraca (Calr+) e forte (Calr++) imunorreatividade. Os dados foram expressos como média ± erro padrão da média. Dados com distribuição normal foram comparados pelo teste anova ANOVA two-way seguido do pós-teste de Tukey. Dados com distribuição livre foram comparados pelo teste Kruskall-Wallis seguido pelo teste de Dunn. Resultados: Os camundongos expostos ao DSS e que foram alimentados com a dieta hiperproteica apresentaram um IAD ainda maior que o dos animais que receberam dieta padrão (P<0,05). O grupo HP/DSS apresentou redução significativa da espessura da mucosa de regiões intervilares, da largura de cripta e da altura dos enterócitos quando comparado ao DP/DSS (P<0,05). No plexo mioentérico, foi observada uma atrofia dos neurônios nitrérgicos (P<0,05) e, no plexo submucoso, uma atrofia nas subpopulações estimadamente colinérgica (Calr++) e VIPérgica (Calr+) (P<0,05). Conclusão: A dieta hiperproteica piora os sinais clínicos da RCU na fase aguda da doença, assim como exerce uma influência sobre o tamanho dos neurônios entéricos no íleo dos camundongos |