Sob o sórdido desarrumo : A feiúra em A benfazeja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rolim, Marina Ambrozio Galindo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12363
Resumo: Resumo: Este trabalho objetiva a análise do conto “A benfazeja”, de João Guimarães Rosa, publicado em Primeiras Estórias Em sentido mais estrito, evidencia a tentativa do narrador em dissociar a feiúra da Mula-Marmela da maldade que lhe é atribuída pela pequena comunidade onde se desenvolvem os fatos Deste modo, inicialmente, constitui referencial teórico específico acerca da feiúra, indicando a volubilidade como seu caráter essencial A seguir, apresenta modelos históricos, artísticos e filosóficos em torno do tema Do mesmo modo, propõe um recorte histórico que visa compreender com quais elementos a feiúra, que é desarmônica, imperfeita e repugnante, se torna um atrativo para a Arte e nela se realiza Noutro momento, o trabalho se dedica à observação do feio na obra de Guimarães Rosa, inventariando suas ocorrências, desde Sagarana até Tutaméia, e ratificando a importância deste elemento para a completude das narrativas do escritor mineiro Por fim, analisa o conto em questão, demonstrando um processo pelo qual se intenta provar que a existência da Marmela foi indispensável para a harmonia daquela comunidade, ratificando que, em sentido mais amplo, as coisas mais feias, aparentemente desprezíveis, possuem grande valor para o conjunto em que se inserem