Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Jorgemar |
Orientador(a): |
Pelinser, André Tessaro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/3109
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Resumo: |
Este trabalho analisa os contos de Sagarana, de João Guimarães Rosa, sob a perspectiva da religiosidade e da regionalidade. Pretende-se demonstrar como a religiosidade contribui para a construção dos personagens, do ambiente, do enredo, revelando traços da regionalidade sertaneja. A cultura do sertão rosiano está de tal forma imbricada nos elementos da cultura religiosa, que a religiosidade sertaneja emerge das mais distintas circunstâncias na obra. Seja por nomes de lugares e pessoas, seja por superstições e rituais, festas populares e abundantes menções a Deus e aos santos, a religiosidade irrompe no imaginário coletivo dos nove contos do primeiro livro de Rosa. Assim, a religiosidade torna-se um dos componentes culturais que mais contribuem para a composição da regionalidade ali representada, pois dialoga diretamente com as crenças e tradições locais, recorrendo aos aspectos emocionais que muitas vezes atuam como força motriz dos personagens e mantêm a dinamicidade dos enredos. No decorrer das análises, as observações deste trabalho fundamentam-se nos estudos de literatura, cultura, regionalidade e religiosidade. Sustenta-se que a religiosidade, como manifestação cultural, favorece a estruturação do ambiente sertanejo na ficção de Guimarães Rosa e que o modo característico de o sertanejo lidar com a religiosidade colabora para fundamentar o espaço cultural representado na obra. |