Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Viviane Claudia Vieira do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17785
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Resumo: |
O que mais encanta os consumidores da fotografia é, ainda hoje, a possibilidade que ela carrega de apresentar a veracidade dos fatos. Por mais que o mito de que “se está na foto é verdade” tenha sido descontruído, essa ideia ainda permeia o imaginário popular e, dessa forma, causa forte impacto na sociedade. O fotojornalismo, assim como toda a imprensa, é responsável por fazer uma mediação entre os acontecimentos e as pessoas e, dessa forma, o fotojornalista e os veículos de imprensa para os quais trabalham são responsáveis pelos impactos positivos e negativos das imagens que produzem. Com a chegada da fotografia digital e a facilidade de manipulação proporcionada pelos softwares de edição, os casos de imagens alteradas digitalmente aumentaram absurdamente e, com isso, o descrédito dos leitores em relação às fotografias publicadas na imprensa passou a alimentar a narrativa de que as imagens mentem. Tudo se torna ainda mais grave com a popularização das fake news – expressão usada para designar o uso de notícias falsas com a intenção de deformar uma informação – e que estão sendo amplamente utilizadas para contrapor e desacreditar o trabalho da imprensa. Dessa forma, vislumbrando contribuir com a discussão, esta pesquisa realizou um estudo da cobertura fotojornalística da Folha de S.Paulo sobre a pandemia do novo coronovírus, com o objetivo de verificar se o jornal usou – ou não – fotografias manipuladas na referida cobertura, que pudessem deformar informações. Foram analisadas 16 imagens publicadas nas capas do mês de março de 2021, à luz da pesquisa bibliográfica, da pesquisa documental e da desconstrução analítica. |