Eflúvios funestos vindos do grotão : uma leitura de A menina morta de Cornelio Penna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Renata de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10037
Resumo: Resumo: Este trabalho propõe o estudo da obra A Menina Morta (1954) de Cornelio Penna Para tanto, leva-se em consideração os processos de morte e melancolia e em quais medidas essas representações funcionam como alegorias para as situações impostas às personagens inseridas no contexto do século XIX A morte é pensada por meio de seus inúmeros símbolos e significados como, por exemplo, a significativa morte da filha mais nova da família que dá título à obra A leitura do romance se estabelece por meio da análise de conflitos existenciais das personagens, suas dores e dificuldades As imposições familiares e as atitudes diante da morte em um meio alicerçado pelo sistema patriarcal e escravocrata são também eixos de análises, assim como as múltiplas dores sentidas pelas personagens O trabalho lança luz aos fatores que amargam e dificultam a complexa empreitada das personagens em lidar com múltiplas falências As discussões partem do pensamento de Françoise Dastur, Marie-Claude Lambotte, Gerda Lerner, entre outros Desta forma, caracteriza-se o romance A Menina Morta como uma obra que trata das dores e falências de seres já em penumbra