De lá, para cá e além : a reprodução da charge documental como recurso didático de formação crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Erick Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15935
Resumo: Resumo: Abordamos, neste trabalho, o deslocamento espaço-temporal da charge e sua consequente ressignificação quando apropriada na composição do livro didático, em particular na área de História, enquanto fonte documental Tal estudo envolve quatro unidades temáticas: a primeira ambienta o público-leitor do livro, de caráter social predominantemente alterdirigido, conforme Riesman (1971); assim como o contexto social de devoração imagética a que estão expostos, conceituada na iconofagia de Baitello Junior (214) Adentramos, na sequência, no universo educacional e editorial do livro didático de História, sua produção, seus usos e sua relação com as imagens e a construção da criticidade, pautando-nos de documentos oficias e dos estudos de Bittencourt (22), Caimi (22), Choppin (24), Le Goff (25), Paiva (26), Rüsen (21), entre outros Uma terceira unidade, baseada em Eco (1989), Travaglia (199), Agostinho (1993), Romualdo (2), Miani (2; 25; 212; 214), Barreiro (211), Scheryver (214) e outros, reúne as particularidades da charge enquanto gênero crítico, dissertativo e que se utiliza do humor para atingir a transgressão intelectual e provocativa Enquanto fonte documental, sua reprodução apresenta mais do que fatos de determinada realidade, mas os discursos em torno deles enquanto expressão histórica Analisamos de forma particular e comparativa, na última unidade, diferentes trabalhos editoriais de reprodução chárgica, identificando o potencial de tal linguagem além de sua transgressão primeira, no âmbito da cultura e dos processos sociais, como gênero educador e de formação crítica