Ictiofauna do Complexo Canoas: ações e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Gabriela Correia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dam
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18292
Resumo: O rio Paranapanema é um dos afluentes mais importantes do rio Paraná, e tem sua paisagem modificada pela presença de 11 barragens em toda a sua extensão. A construção de usinas hidrelétricas para a produção de energia, tem influência direta nas características hidrológicas do rio, alterando o seu fluxo natural e impactando a ictiofauna local, interferindo na reprodução e desenvolvimento das espécies de peixes. O acesso a rios tributários e a presença de áreas marginais é dificultado pelas barragens de Usinas hidrelétricas, prejudicando o estabelecimento e permanência das espécies, assim como a introdução de espécies não nativas nos reservatórios permitem uma diminuição da diversidade de espécies nativas no ambiente. Como forma de manejo para minimizar os efeitos das barragens sobre a ictiofauna, foram implantadas escadas de peixes nas usinas de Canoas I e Canoas II, que não obtiveram sucesso e impactaram de forma negativa a fauna de peixes nativa, sendo desativadas após 12 anos de operação (2000 a 2012). Nesse sentido, a influência dos barramentos em cascata no rio Paranapanema sobre a diversidade da ictiofauna, nos possibilitou desenvolver o objetivo deste trabalho, que foi investigar a variação da comunidade de peixes presente no Complexo Canoas em três períodos distintos. Foram identificadas 82 espécies de peixes, pertencentes a 22 famílias e 6 ordens, foram coletadas famílias exclusivamente nas escadas de peixes, e para os reservatórios, o ano de 2010 foi o que apresentou maior riqueza de espécies. Ocorreu uma redução de espécies de 2010 a 2016, com um aumento no número e abundância de espécies não nativas, visualizando uma diminuição na abundância das espécies nativas.