Introdução de espécies, estrutura dos habitats e padrões de diversidade da ictiofauna em ecótonos do reservatório do Broa, SP

• Ano de defesa: 2002
• Autor(a) principal: Marinelli, Carlos Eduardo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Diversidade; Diversity; Ecotones; Ecótonos; Habitats; Ichthyofauna; Ictiofauna; Reservatório; Reservoir
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-29112016-140035/

A influência da estrutura ambiental sobre os padrões de diversidade da ictiofauna de ecótonos são analisados para o reservatório do Broa, bacia do rio Tietê (22º10\'S; 47º54\'W). Paralelamente, são avaliadas as alterações na composição dessa comunidade entre 1985 e 2000. Constituída por 24 espécies (sete ordens e 12 famílias de peixes) e com um alto nível de diversidade (1,99 bits./ind.), a ictiofauna estudada não apresentou variação espacial ou temporal na abundância de suas espécies. Os padrões de baixa captura e freqüência das quatro espécies introduzidas, parecem não evidenciar risco potencial de impacto negativo aos estoques hospedeiros. Determinadas principalmente pelo fluxo d\'água e estado trófico, as variáveis ambientais evidenciaram as alterações estruturais a que ecótonos estudados vêm sendo submetidos. Apesar da ausência de variação significativa entre a estrutura da ictiofauna de zonas de transição e bancos de macrófitas, perante a sazonalidade, essas taxocenoses apresentaram distintos padrões de composição, estabilidade e variação estrutural. Bancos de macrófitas tornam a área alagada mais heterogênea, constituindo comunidades com maior riqueza e diversidade de espécies, sendo drasticamente afetadas pela sazonalidade. Entre as espécies constantes, 90% estiveram ordenadas junto aos bancos de macrófitas, onde variações na disponibilidade de recursos críticos (p.e. alimentação e abrigo) segregam nas sazonalmente, enquanto fluxo d\'água e estado trófico são os gradientes determinantes dos habitats de abundância predominante das espécies.