Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Modenuti, Gabriel da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17976
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objetivo geral refletir sobre a trajetória do músico Alfredo Zitarrosa, inserido nos movimentos que, juntos, ficaram conhecidos como Nueva Canción Latinoamericana. Esses movimentos emergiram a partir dos anos 1960 e se estenderam durante o período das ditaduras e dos exílios latino-americanos, possuindo conexões inclusive com países europeus, como a Espanha. Com base nos deslocamentos do músico, que vivenciou a experiência do exílio a partir do golpe de Estado no Uruguai, ocorrido em 1973, o recorte geográfico dessa pesquisa perpassa diferentes espaços nacionais, como Uruguai, Argentina, Espanha e México. Para tanto, fizemos uso de variados tipos de fonte, entre elas as presentes na chamada mídia impressa (jornais, de modo geral), documentos produzidos pela repressão brasileira e a própria obra de Zitarrosa (seus álbuns e escritos), na tentativa de compreender essa dinâmica e, também, colaborar com os estudos do exílio latino-americano da segunda metade do século XX. O recorte temporal estabelecido vai de 1961 a 1989, período que compreende o início de sua carreira e vai até a sua morte. O trabalho se insere no campo da História Cultural e tem como fundamento metodológico os pressupostos da chamada História Transnacional, que colabora na compreensão das conexões entre países e indivíduos de diferentes nacionalidades. Como resultado, concluímos que Zitarrosa estabeleceu diferentes conexões com indivíduos exilados, de diversos países da região e que, juntos, atuaram ativamente para denunciar as violações realizadas pelas ditaduras, bem como para criação de um ambiente propício para sua volta. Além disso, pudemos inferir que, ao voltar para o Uruguai, Zitarrosa acabou por ser alçado a um papel de importante figura simbólica da luta contra a ditadura e contra o exílio, no contexto da transição democrática e depois. |