Ditadura civil militar na região sul gaúcha: militâncias e rotas de exílio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silveira, Marília Brandão Amaro da
Orientador(a): Gandra, Edgar Ávila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3388
Resumo: No presente trabalho intenta-se trazer novos elementos sobre a pesquisa em ditadura civil militar focando um tema cuja produção é ainda muito escassa. Propõe-se explorar a forma como o período expressou-se, no que remete ao Rio Grande do Sul, em cidades do interior onde percebemos uma grande particularidade: a organização das rotas de exílio. Delimitaremos o presente trabalho às atividades de oposição à ditadura civil militar nas cidades de interior e de fronteira, considerando as principais atividades de oposição e, também, a repressão, os apoios ao golpe, dentre diversas particularidades. Focar-se-á, mais especificamente, na organização das rotas de exílio, atividade peculiar que envolveu diversos grupos em solidariedade para garantir a vida de militantes procurados e, também, para a organização da militância no exílio. A principal fonte será a memória, tanto dos organizadores das atividades, quanto dos transladados para fora do país. Deter-se-á o período compreendido entre o ano do golpe até o início dos anos de 1970, em que os grupos de resistência foram duramente combatidos e se encontravam bastante desarticulados.