Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18264
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como propósito central investigar a presença de variação linguística na fala culta de estudantes, oriundos de regiões distintas, dos cursos de Letras, Direito e Pedagogia na Universidade Estadual de Londrina (UEL), utilizando os princípios teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008; 2010). O estudo possui o objetivo geral de descrever as variantes morfofonológicas desses alunos, buscando entender se enfrentaram situações de constrangimento, estigma ou preconceito linguístico, além de avaliar as variantes predominantes e analisar a constituição da identidade linguística desses informantes no ambiente universitário. As hipóteses levantadas sugerem que estudantes de diferentes localidades e anos de curso podem apresentar variações linguísticas distintas, e as variantes cultas devem prevalecer na fala dos universitários, independentemente do curso ou ano. Em se tratando do construto teórico, este estudo se embasa em autores como Brandão e Oliveira (1996), Orlandi (1995; 1996; 2002), Hall (1997), Eckert (2000; 2012), Woodward (2000), Bagno (2005), Guy (2001), Labov (2008), Weinreich, Labov e Herzog (2008), Faraco (2008), Freitag e Lima (2010), entre outros. Para atingir os objetivos estabelecidos, foi empregado um roteiro de entrevista, baseado em modelos anteriores de Pinto e Fraga (2011), Botassini (2013) e Oushiro (2015), aplicado a 12 alunos estratificados em sexo, idade, curso e ano de graduação. Quatro variantes linguísticas foram analisadas quantitativamente: palatalização de /t/ e /d/, variantes róticas, /s/ como marca de plural e apagamento de /d/ no gerúndio. Em adição à análise quantitativa, analisou-se também, num segundo momento, qualitativamente as respostas obtidas nas entrevistas com os 12 participantes. Os resultados revelaram que os estudantes tendem a se aproximar das variantes que consideram de prestígio de outros sujeitos do mesmo grupo, como a realização do /s/ como marca de plural de forma categórica pelos estudantes do curso de Letras, mesmo em trechos mais espontâneos da fala. Ademais, notou-se que a norma culta predominou na fala de todos os participantes. Em suma, este estudo contribui para a compreensão da variação linguística na fala de estudantes universitários, destacando a importância da identidade linguística e das práticas discursivas no contexto acadêmico. |