Os usos da ideia de "nazismo" difundida pelo MBL - Movimento Brasil Livre no Facebook (2017)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Sussai, Matheus Henrique Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16738
Resumo: Resumo: O presente estudo visa apresentar os resultados de uma pesquisa de Mestrado em História Social da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que investigou os usos e a ideia de “Nazismo” veiculada por uma página da rede social online Facebook, chamada MBL – Movimento Brasil Livre, no ano de 217 Tal página representa um coletivo formado, em grande parte, por jovens que buscam se manifestar contra qualquer ideia que eles considerem parte da esquerda política O MBL (sigla) possui 3256699 curtidas e 3413935 seguidores, números que continuam crescendo com o tempo Ao manifestarem suas opiniões políticas, acabam por usar de ideias não especializadas com temas históricos que não são corroboradas pela historiografia, mas ainda assim são compartilhadas pela maioria dos seus seguidores Assim, difundem diversas narrativas que usam de ideias históricas extraescolares e não acadêmicas, que possibilitam formar política e historicamente muitas pessoas que concordam com o MBL Busca-se assim, a partir de autores que discutem a disciplina da Didática da História, sendo alguns deles Klaus Bergmann (1989/199), Jörn Rüsen (21a; 21b; 211a; 211b), Rafael Saddi (21), Luis Fernando Cerri (23; 21; 211), entre outros; e autores que discutem a História Pública, como Sonia Wanderley (216), Sara Albieri (211), Ricardo Santhiago (216), Gerald Zahavi (211), Jill Liddington (211), entre outros, levantar a concepção de “Nazismo” do MBL e de seus seguidores a partir de nove publicações filtradas pelo tema, levando em conta também os comentários respectivos de cada publicação A metodologia utilizada foi a netnografia, uma técnica próxima à etnografia, mas realizada tendo como “campo” a internet, e que embasa o levantamento das ideias, noções, representações e práticas dos sujeitos na internet (KOZINETS, 214) Podemos considerar que a ideia de “Nazismo” do MBL é que o regime se caracteriza como pertencente à esquerda política, ou pelo menos é isso o que o MBL tenta passar para os seus seguidores, justificando que o Nazismo possui a palavra “socialismo” no nome, que foi um regime com o Estado forte, doutrinação nas escolas, entre outros, que para o MBL caracterizariam um regime de esquerda