Para além da moral, a diferença : o cinema como realidade potencial para o devir-outro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Scienza, Roberto Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13422
Resumo: Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo a criação de uma estratégia de pensamento para o devir-outro no cinema com a finalidade de entender como as relações conflitantes de alteridade são constituídas e de que maneira o outro é transformado em um monstro moral O processo que visa atingir o objetivo pretendido divide-se em três capítulos No capítulo 1 - 'Para Além da Moral, a Diferença!', pretende-se desconstruir a oposição entre diferença e moral com o intuito de evidenciar sua constituição e suas implicações Argumenta-se que a referida oposição é forjada no plano cultural e que engendra relações conflitantes de alteridade, pois essa se apresenta como uma hierarquia violenta, na qual a moral tende a ocupar o papel dominante No capítulo 2 - 'O Cinema como Realidade Potencial para o Devir-outro', destaca-se o cinema como um plano interessante para a discussão proposta, pois este estabelece a si mesmo como um plano de imanência/composição, uma fabulação, uma realidade potencial para a emergência do devir-outro Para melhor explicitar a ideia proposta por este capítulo, desenvolve-se uma análise do filme Lilja 4-ever (22) No capítulo 3 - 'Manual Para se Fabricar um Monstro Moral: Uma Desconstrução da Imagem do Outro no Cinema Contemporâneo', aplica-se a desconstrução desenvolvida no capítulo 1 nas análises dos filmes Tomboy (211) e Distrito 9 (29) Desvela-se que o outro é transformado em um monstro moral, pois, a partir do momento que este expressa forças diferenciais, é visto como uma transgressão para os valores morais da sociedade na qual está inserido As forças morais, por sua vez, institucionalizam polarizações e reforçam estigmas e estereótipos que tornam o outro assimétrico Finalmente, projetam sombras, demonizando sua imagem e operando sua eliminação