(Re)construção imagética da mulher negra : uma existência virtual politicamente minimizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Casagrande, Lariane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8944
Resumo: Resumo: Nesta Dissertação procurou-­se compreender os impactos sócio-­históricos relacionados ao interseccionamento do sexismo e do racismo a partir das transformações representacionais na imagem da mulher negra, permitindo-­se pensar as contradições inerentes nessas imagens e também desmistificar a aparente quebra de normas A fundamentação teórica deste estudo se constitui em debate relativo às lógicas contraditórias das noções de identidade e beleza; contextualização social e histórica do surgimento e desenvolvimento da fusão mídia e consumo, bem como sua confluência na imprensa feminina;; e crítica ao fenômeno de admissão da mulher negra para reatualização da lógica de produção e consumo de imagem, com destaque para as contribuições das obras de Sodré, Buitoni, Wolf e Bourdieu Ao método de análise monográfica e comparativa foram incorporados conceitos semióticos de Roland Barthes Para a leitura do corpus da pesquisa empírica, foram investigadas 167 edições da revista feminina Cláudia, publicadas ao longo dos últimos 2 anos Apresenta-­se como resultado a demonstração da trajetória da imagem da mulher negra que, apesar de exibir números expressivos de aumento -­ mais de 5% de 215 a 218 em relação ao período de 1999 a 22, ainda não representa desempenho consistente