Perspectivas de uma moral empresarial: a responsabilidade social como orientadora da vontade negocial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Thiago Ridolfi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18164
Resumo: A contemporaneidade trouxe um novo plexo de reflexões acerca das empresas e de seu papel na sociedade enquanto agentes ativos e transformadores. Mais do que relegado ao âmbito meramente econômico, o agir empresarial passou a receber atenção especial por parte de diferentes ramos do pensamento humano, não escapando a ética, a moral e o direito de tal afã. É sobre esta perspectiva que se debruça o presente estudo, qual seja, promover uma análise bibliográfica e conceitual acerca da ética e da moral empresarial, bem como de seus elementos normativos, traçando diferenças e identidades entre estas, atingindo, pois, uma perspectiva plausível de uma moral negocial para o momento que vivemos, que se construa imersa no cenário capitalista contemporâneo, não extirpando o cerne da atuação empresarial, mas sim ampliando-o por meio da compreensão da importância das empresas como agentes transformadores de seu tempo. Para tal, desenvolver-se-á uma retomada dos conceitos dos elementos reconhecidos da razão prática, buscando, em uma premissa de reconfiguração, demonstrar como a superação da razão instrumental enquanto mote condutor do agir empresarial pode se dar pelo viés da adoção de uma razão comunicativa, tal como proposta pelo filósofo Jürgen Habermas, guiando a vontade negocial em busca da efetivação de princípios mínimos orientadores de um agir que se coadune com o modelo gerencial da Responsabilidade Social. Esta, por sua vez, uma construção contemporânea capaz de estabelecer limites mínimos e necessários para o capital, permitindo que o lucro empresarial seja gerado, mas sem que para tal se afastem princípios mínimos necessários para o desenvolvimento de uma sociedade que se funde em uma perspectiva moral construída de maneira racional, intersubjetiva e dialógica.